Neste editorial, o segundo do volume 23 da Revista de Administração Contemporânea (RAC), julguei oportuno abordar um assunto que se apresenta sensivelmente relevante para dirimir esforços redundantes de pesquisa no campo de negócios: as duas maneiras mais comuns de produzir artigos de revisão de literatura, revisões narrativas (RN) e revisões sistemáticas (RS), conforme testemunham Bolderston (2008); Grant e Booth (2009); e Pautasso (2013). Isto é, a caracterização, e a distinção, de trabalhos cuja contribuição essencial seja creditada à revisão de literatura narrativa (Green, Johnson, & Adams, 2006), em relação àqueles dedicados a realizar revisões sistemáticas (Fisch & Block, 2018) constitui-se relevante para a produção de trabalhos que permitam o entendimento sistematizado da literatura a respeito de determinado tema.