Este artigo apresenta algumas considerações acerca do ensino de língua materna numa perspectiva psicolingüística, levando em conta o papel a ser desempenhado pelo professor e também pelo livro didático. As sugestões de conteúdos propostos para serem abordados referem-se às séries iniciais do primeiro grau, período em que a criança que já domina a linguagem verbal, pelo menos para o atendimento de suas necessidades básicas, passa pela experiência de aprendizagem do código escrito. Esta transformação é profundamente marcada pelas necessidades sociais da leitura e da escrita em uma sociedade letrada e tecnológica como esta em que vivemos.