Controle e Medicalização da Infância

DESIDADES

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ISSN: 23189282
Editor Chefe: Lúcia Rabello de Castro
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Controle e Medicalização da Infância

Ano: 2013 | Volume: 0 | Número: 1
Autores: M. A. A. Moysés, C. A. L. Collares
Autor Correspondente: M. A. A. Moysés, C. A. L. Collares | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nas sociedades ocidentais, é crescente a translocação para o campo médico de problemas inerentes à vida, com a transformação de questões coletivas, de ordem social e política, em questões individuais, biológicas. Tratar questões sociais como se biológicas iguala o mundo da vida ao mundo da natureza. Isentam-se de responsabilidade todas as instâncias de poder, em cujas entranhas são gerados e perpetuados tais problemas. Essas são algumas das análises trazidas pelas autoras Maria Aparecida Affonso Moysés, Professora Titular de Ciências Médicas, e Cecília Azevedo Lima Collares, Livre-docente da Faculdade de Educação, ambas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Brasil. Para as autoras, a medicalização e seu subseqüente papel de controle e submissão, encontra nas crianças e adolescentes seus alvos preferenciais, onde padronização, normatização e homogeneização, correspondem aos crescentes processos de patologização da vida. Nessa espiral ascendente, apresentam uma série de dados que ajudam no questionamento da atual naturalização diagnóstica, que por meio de seu instrumental, pretende quantificar e qualificar as expressões do viver de crianças.



Resumo Espanhol:

En las sociedades occidentales, es creciente el traslado para el campo médico de problemas inherentes a la vida, con la transformación de cuestiones colectivas, de orden social y política, en cuestiones individuales, biológicas. Tratar cuestiones sociales como biológicas iguala el mundo de la vida al mundo de la naturaleza. Se redimen de responsabilidad todas las instancias de poder, en cuyas entrañas son generados y perpetuados tales problemas. Esas son algunas de los análisis traídos por las autoras Maria Aparecida Affonso Moysés, Profesora Titular de Ciencias Médicas, y Cecília Azevedo Lima Collares, Libre-docente de la Facultad de Educación, ambas de la Universidad Estadual de Campinas (Unicamp), Brasil. Para las autoras, la medicalización y su subsecuente papel de control y sumisión, encuentra en los niños y adolescentes sus objetos primordiales, donde padronización, normalización y homogeneización, corresponden a los crecientes procesos de patologización de la vida. En esa espiral ascendente, presentan una serie de datos que ayudan en el cuestionamiento de la actual naturalización diagnóstica, que por medio de su instrumental, pretende cuantificar y calificar las expresiones del vivir de niños.