Ao retomarmos estudos que têm se debruçado na busca de compreensão dos processos que levaram à visão da ciência como conhecimento dominante nas sociedades ocidentais modernas, constatamos que, historicamente, não se reconhece os jovens como agentes da produção de saberes válidos e legítimos diante dos desafios ambientais das suas escolas e comunidades. Visando ampliar nossa reflexão sobre as potencialidades das escolas no exercício transformador das condições socioambientais, nos dedicaremos a discutir potencialidades da convergência de perspectivas emancipatórias e críticas da educação ambiental, do ensino de Ciências e da educação intercultural na promoção do engajamento dos estudantes. Diante do exposto, consideramos que uma forma promissora de operacionalizar o conceito de escola sustentável, no que se refere à dimensão do currículo, é através da abordagem dos problemas socioambientais em uma perspectiva que aproxime a educação científica orientada para a ação sociopolítica, através uma abordagem das relações CTSA por meio do enfoque de QSCs; a educação ambiental na sua vertente emancipatória, que se apoia em uma visão mais ampla da ciência, através da superação do enfoque naturalista acrítico; e a educação intercultural, promovendo o diálogo de saberes e a problematização das relações de poder existentes entre eles.
When we resume studies that have focused on the search for understanding the processes that led to the vision of science as the dominant knowledge in modern Western societies, we find that, historically, young people have not been recognized as agents of production of valid and legitimate knowledge in the face of environmental challenges in their schools and communities. Aiming to broadenour reflection about the potential of schools in the transforming exercise of socio-environmental conditions, we will dedicate ourselves to discuss the potential of the convergence of emancipatory and critical perspectives of environmental education, science teaching, and intercultural education in promoting student engagement. Given the above, we consider that a promising way to operationalize the concept of sustainable school, as far as the curriculum dimension is concerned, is through the approach of socio-environmental problems in a perspective that brings together science education oriented towards socio-political action, through an approach of CTSA relations by means of the QSCs approach; Environmental education in its emancipatory aspect, which is based on a broader vision of science, by overcoming the uncritical naturalistic approach; and intercultural education, by promoting the dialogue of knowledge and the problematization of power relations between them.
Cuando retomamos los estudios que se han centrado en la búsqueda de la comprensión de los procesos que llevaron a la visión de la ciencia como el conocimiento dominante en las sociedades occidentales modernas, encontramos que, históricamente, los jóvenes no son reconocidos como agentes de producción de conocimiento válido y legítimo frente a los desafíos ambientales de sus escuelas y comunidades. Con el objetivo de ampliar nuestra reflexión sobre el potencial de la escuela en el ejercicio transformador de las condiciones socio-ambientales, nos dedicaremos, así, a discutir las potencialidades de la convergencia de las perspectivas emancipadoras y críticas de la educación ambiental, la enseñanza de las ciencias y la educación intercultural en la promoción del compromiso de los estudiantes. Teniendo en cuenta lo anterior, consideramos que una forma prometedora de operacionalizar el concepto de escuela sostenible, en lo que respecta a la dimensión curricular, es a través del abordaje de los problemas socioambientales en una perspectiva que reúna la educación científica orientada a la acción sociopolítica, a través de un enfoque de las relaciones CTSA a través del enfoque de las CSC; La educación ambiental en su vertiente emancipadora, que se basa en una visión másamplia de la ciencia, a través de la superación del enfoque naturalista acrítico; y la educación intercultural, promoviendo el diálogo de saberes y la problematización de las relaciones de poder existentes entre ellos.