A conversão da dÃvida externa para fins ambientais consiste em esquemas financeiros destinados a reduzir o nÃvel de endividamento dos paÃses em desenvolvimento em troca de investimentos massivos em programas ambientais, como a conservação florestal. Devido aos elevados nÃveis de endividamento externo e à s crescentes preocupações da comunidade internacional de que as crises da dÃvida e a pobreza poderiam agravar o desflorestamento, muitos paÃses em desenvolvimento assinaram acordos de conversão a partir da década de 1980. No entanto, a conversão da dÃvida externa para fins ambientais enfrentou muitos desafios provenientes da resistência de economias importantes em implementá-los. Este era o caso do Brasil. Este artigo argumenta, contudo, que ainda há espaço para os programas de conversão com o aproveitamento das oportunidades decorrentes da edição, pelos Estados Unidos, do Tropical Forest Conservation Act, que abre espaço para novos acordos bilaterais voltados ao alÃvio do endividamento, mas que, entretanto, estes instrumentos têm sido subaproveitados.