O conceito de ‘conversão’ tem sido questionado nos debates antropológicosacerca do campo religioso brasileiro. Nesse contexto,o que se tem tornado hegemônico é a posição do esvaziamento doseu significado e, portanto, da sua inaplicabilidade ou dispensabilidadecomo categoria a analÃtica. Neste artigo, pretendemos porem perspectiva as discussões acerca do conceito de ‘conversão’,ao mesmo tempo em que nos aliamos a posição não-hegemônicade reafirmar a vitalidade deste conceito, ao incorporar na análiseantropológica a sua polissemia etnográfica. Argumentamos entãoque ‘conversão’ instaura o paradoxo entre contÃnuo-processo-rito-sintágma-metonÃmia e descontÃnuo-ontologia-mito-paradigma-metáfora.