A integração econômico-financeira dos mercados mundiais promoveu, no contexto da produção, um aprofundamento da especialização produtiva no espaço geográfico, exigindo maior produtividade das empresas e, acima de tudo, maior competitividade. Diante disso, o cooperativismo, seguido de todo o seu conjunto de valores democráticos e igualitários, fica sujeito a cair nas mãos de aparelhos neoliberais de abertura de mercado, com tendência a entrar nas “regras do jogo” e ignorar os valores fundamentais de seu movimento para sobreviver ao meio inserido. Com base nisso, o objetivo deste estudo é identificar possíveis desafios do cooperativismo em meio à globalização. A metodologia é caracterizada como revisão da literatura, reiterando os fundamentos do cooperativismo e explicando o problema da globalização. Assim, os principais desafios do movimento cooperativo são formados em três aspectos: competitividade, Estado e recursos humanos.
The economic and financial integration of the world markets has promoted, in the context of production, a deepening of the productive specialization in the geographic space, demanding greater productivity of companies and, above all, greater competitiveness. Given this, cooperativism, followed by its whole set of democratic and egalitarian values, is liable to fall into the hands of neoliberal market opening apparatuses, in a tendency to enter into the “rules of the game” and ignore the fundamental values of its movement to survive the inserted medium. Based on this, the objective of this study is to identify possible challenges of cooperativism amid globalization. The methodology is characterized as a literature review, reiterating the foundations of cooperativism and explaining the problem of globalization. Thus, the main challenges of the cooperative movement are formed in three aspects: Competitiveness, State and human resources.