Este artigo é parte integrante dos resultados de pesquisas realizadas na elaboração de Monografia de conclusão de curso em Geografia na Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente. Atualmente o autor esta cursando Mestado na mesma universidade. Este trabalho tem como propósito analisar as características da fundação da COCAPAR (Cooperativa dos Assentados do Pontar do Paranapanema), observando como ocorreram as organizações para a fundação da cooperativa, que inseriu novas estratégias de organização por parte do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), aos assentamentos rurais. Os assentamentos surgem como resultados da luta dos movimentos socioterritoriais pela terra e reforma agrária. Esse é o tipo de reforma agrária existente no país, a implantação de assentamentos rurais mediante a pressão popular. A construção de cooperativas surge nos assentamentos rurais objetivando a permanência na terra, pois após a conquista da terra, as famílias assentadas necessitam permanecer e reproduzir seus modos de vida, buscando ascenção social e emancipação econômica, o campesinato passa então a articular suas produções em cooperativas.
This article is an integral part of the results of researches carried out in the elaboration of a monograph on the conclusion of a course in Geography at the Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente campus. Currently the author is studying Masters at the same university. The purpose of this paper is to analyze the characteristics of the foundation of COCAPAR (Cooperativa dos Assentados do Pontar do Paranapanema), observing how the organizations for the founding of the cooperative took place, which introduced new strategies of organization by the Landless Workers Movement), to rural settlements. Settlements arise as a result of the struggle of socio-territorial movements for land and agrarian reform. This is the type of agrarian reform existing in the country, the implantation of rural settlements through popular pressure. The construction of cooperatives appears in the rural settlements aiming at the permanence in the land, because after the conquest of the land, settled families need to remain and reproduce their ways of life, seeking social ascension and economic emancipation, the peasantry then starts to articulate their productions in cooperatives.