Cora Coralina e a modernidade humanitária de “Todas as vidas”

Odisseia

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ISSN: 1983-2435
Editor Chefe: Samuel Anderson de Oliveira Lima e Marcelo da Silva Amorim
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

Cora Coralina e a modernidade humanitária de “Todas as vidas”

Ano: 2024 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: P. A. V. Júnior, G. R. da Silva
Autor Correspondente: P. A. V. Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Cora Coralina, “Todas as vidas”, humanitária, poesia, modernidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo parte da fortuna crítica de Cora Coralina, que considerou traços modernos e modernistas na obra da autora, para investigar o discurso humanitário constituído no poema “Todas as vidas”, do livro Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. A leitura leva em consideração uma tendência da literatura moderna que toma posição diante das injustiças sociais e reverte estigmas da subalternidade, revelando a má consciência do mundo. As análises notam, ainda, a convergência da poesia de Cora com a ressublimação contida em Flores do mal, de Charles Baudelaire (1985).Nossas reflexões se valem das seguintes formulações teórico-crí ticas: Sebástian Joachin (1999), Goiandira Ortiz de Camargo (2002; 2006), Darcy Denófrio (2006, 2017), Flávio Camargo (2018) Heloisa Marques Miguel (2006), Hugo Friedrich (1978),Antonio Candido (2011) e Gayatri Spivak (2010), dentre outros/as.



Resumo Inglês:

This study starts from the literary criticism of Cora Coralina, that considered modern and modernist traits in her poems, to investigate the humanitarian discourse constituted in the poem "Todas as vidas", from the book Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. Our reading considers a trend in modern literature that takes a stand in the face of social injustice and reverses stigmas of subalternity, revealing the bad conscience of the world. The analyzes also note the convergence of Cora's poems with the resublimation contained in Flores do mal, from Charles Baudelaire (1985). Our reflections are based on the studies from: Sebástian Joachin (1999), Goiandira Ortiz de Camargo (2002; 2006), Darcy Denófrio (2006, 2017), Flávio Camargo (2018) Heloisa Marques Miguel (2006), Hugo Friedrich (1978), Antonio Candido (2011) and Gayatri Spivak (2010), among others.