As cores e as palavras: Orientações do pensamento de Merleau-Ponty

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ISSN: 1983-2109
Editor Chefe: Dax Moraes
Início Publicação: 30/11/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

As cores e as palavras: Orientações do pensamento de Merleau-Ponty

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 31
Autores: Wanderley C. Oliveira
Autor Correspondente: Wanderley C. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Merleau-Ponty; expressão; literatura; pintura; sensível

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo se orienta pela seguinte pergunta: que filosofia germina na reflexão de Merleau-Ponty a partir de seu diálogo com a pintura e a literatura? A intenção é mostrar que, germinando na proximidade daqueles que jamais se separaram do mundo (o pintor, o escritor), a reflexão de Merleau-Ponty se configura precisamente como enraizamento da filosofia na facticidade ou no concreto, no sentido das amarras que nos vinculam a ele; não é abstração no inteligível, mas mergulho no sensível a ser desvelado como transcendência ou universalidade que está abaixo e não acima de nós.



Resumo Inglês:

This article is oriented by the following question: which philosophic ideas are brought about in Merleau-Ponty’s reflection from his dialogue with painting and literature? We strive to show that, flowing in the neighborhood of those that never got away from the world (the painter, the writer) Merleau-Ponty’s thoughts stand exactly as the rooting of philosophy in the factualness or on the concrete, in relation to the ties that link us to them; it is no abstraction in the intelligible, but a diving into the sensitivity about to be unveiled as transcendence or universality that stands not above, but below us.



Resumo Espanhol:

Este artículo se orienta por la siguiente pregunta: ¿qué filosofía germina en la reflexión de Merleau-Ponty a partir de su diálogo con la pintura y la literatura? La intención es mostrar que, germinando en la proximidad de aquellos que jamás se separaron del mundo (el pintor, el escritor), la reflexión de Merleau-Ponty se configura precisamente como enraizamiento de la filosofía en la facticidad o en lo concreto, en el sentido de las amarras que nos vinculan a él; no es abstracto en lo inteligible, sino inmersión en lo sensible a ser desvelado como trascendencia o universalidad que está debajo y no encima nuestro.