Este ensaio pretende colocar em diálogo concepções de vida e de arte e o contexto formativo que temos construído ao longo da história, particularmente na instituição escolar. Partindo da crítica de Foucault à formação dos "corpos dóceis" e às instituições disciplinares, desenvolvemos o conceito de "Corpo-Estagnado" e propomos, por meio de uma abordagem improvisacional na arte – tanto na experiência em dança das autoras quanto na obra de Henri Cartier-Bresson, percebido neste trabalho como um sensível fotógrafo de "momentos" –, a possibilidade de ter o "Corpo-Acontecimento" como horizonte da formação do sujeito.
This essay intends to stablish a dialogue between life and art conceptions, and the formative context that have been built through history, particularly at educational institutions. Building on Foucault's critique to "docile bodies" and disciplinary institutions, we developed the concept of "Stagnant Body" and propose, through an improvisational approach in art – such in dance experience of the authors as in Henri Cartier-Bresson's work, perceived here as a sensitive "moments" photographer –, the possibility to have the "Happening-Body" as aim in one's formation.