Este trabalho procura fornecer uma
perspectiva sobre o corpo em suas relações
com os processos de subjetivação,
a cultura e a criação artÃstica. Partindo
da definição de corpo como dispositivo,
torna-se possÃvel visualizar tanto
suas inscrições históricas, quanto suas
possibilidades de resistência. Para além
da evidência que o corpo assumiu em
nossa contemporaneidade, buscam-se
suas condições de possibilidade e seus
desdobramentos. Neste sentido, são
abordados modos de subjetivação na
interface com a criação artÃstica, principalmente
na arte contemporânea. O
foco recai sobre as experimentações
corporais (performances), em sua força
de criação, traçando um percurso que
nos mostra potências e despotencializações,
capturas e linhas de fuga,
chegando-se à conclusão de que a
aproximação a um corpo em devir nos
convoca à experimentação, ao desafio
e ao risco.