Este artigo propõe uma leitura sobre a dança entre adultos e bebês. A partir da filosofia especulativa e tecendo referências com um ensaio intitulado O Ovo, de Clarice Lispector, sugere-se uma pedagogia para o movimento que situa a dança como arte relacional. O argumento, iniciado na observação das sessões de dança para Corpos Grandes e Pequenos (UDESC, CEART 2015 e 2016), entremeia as práticas com os pensamentos de Félix Guattari, Hanna Arendt e do movimento da dança pós-moderna, a fim de questionar o corpo em experiências pedagógicas e práticas do movimento.