Este texto constitui um excerto adaptado do segundo capítulo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado O humor como vivacidade em Henri Bergson, suas implicações de responsabilidade com relação à pessoa do outro e suas contribuições para a Sociedade do Cansaço. Ele se volta para um aprofundamento da temática do humor, especificamente no que concerne à responsabilidade em relação à pessoa do outro, tentando descobrir se existe algum limite para o humor. Afinal de contas, ele, o humor, deve ser despreocupado e indiferente – rindo de qualquer jeito de tudo, do outro e da própria realidade – ou comprometido, de forma que o riso possa abordar qualquer tema, desde que não se ria de uma maneira cruel, ofensiva ou humilhante? Enfim, o humor deve ser crítico também?