Correspondências flutuantes: o butoh na voz das mulheres em Abya Yala

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Correspondências flutuantes: o butoh na voz das mulheres em Abya Yala

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 39
Autores: Sandra Corradini, Simone Mello
Autor Correspondente: Sandra Corradini | [email protected]

Palavras-chave: Butoh, dança pessoal, mitopoética feminina, memória, coronavírus

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho parte de correspondências eletrônicas trocadas com as dançarinas de butoh Eugenia Vargas (México) e Susana Reyes (Equador) em meio à crise pandêmica do coronavírus no mundo. Inquietações compartilhadas com as artistas buscaram fomentar autorreflexões acerca de suas práticas no butoh, que são aqui analisadas a partir de um entrelaçamento teórico inscrito no trânsito Abya Yala-Japão. A abordagem persegue pistas que permitem organizar um conjunto de ideias acerca das qualidades e das potências do corpo, trabalhadas por ambas, e refleti-lo como uma possível hipótese evidenciada pela troca de cartas. Os achados corroboram o corpo como um lugar expressivo, íntimo e gerador de mitopoéticas, vistas como dança pessoal, experimentadas e tecidas a partir de relações com suas próprias culturas e ancestralidades em face da informação estrangeira.



Resumo Inglês:

This article expands on the electronics correspondences exchanged with the butoh dancers Eugenia Vargas (Mexico) and Susana Reyes (Ecuador) in the midst of the worldwide coronavirus pandemic crisis. Concerns shared with the artists sought to foment self-reflections about their practices in the butoh, which are analyzed here from a theoretical interweaving inscribed in the Abya Yala-Japan transit. The approach pursues clues that allow organizing a set of ideas about the qualities and powers of the body, worked on by both, and reflecting it as a possible hypothesis evidenced by the exchange of letters. The findings corroborate the body as an expressive, intimate and mythopoetic generating place, seen as personal dance, experienced and woven from relationships that the artists establish with their own culture and ancestry in the face of foreign information.



Resumo Espanhol:

Este trabajo se basa en el intercambio de correspondencia electrónica con las bailarinas de butoh Eugenia Vargas (México) y Susana Reyes (Ecuador) en medio de la crisis pandémica del coronavirus en el mundo. Las inquietudes compartidas con los artistas buscaron fomentar la autorreflexión sobre sus prácticas en el butoh, que aquí se analizan a partir de un entrelazado teórico inscrito en el tránsito Abya YalaJapón. El enfoque persigue pistas que permitan organizar un conjunto de ideas sobre las cualidades y poderes del cuerpo, trabajadas por ambos, y reflejarlo como una posible hipótesis evidenciada por el intercambio de cartas. Los hallazgos corroboran el cuerpo como lugar expresivo, íntimo y generador de mitopoéticas, visto como una danza personal, vivida y tejida a partir de relaciones con su propia cultura y ascendencia frente a informaciones ajenas.