COVID-19: Os impactos sociais e as consequências no Brasil

Revista Eletrônica Nurses

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Editor Chefe: Gustavo Gonçalves dos Santos
Início Publicação: 31/12/2019
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Medicina

COVID-19: Os impactos sociais e as consequências no Brasil

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Magaton APFS
Autor Correspondente: Magaton APFS | [email protected]

Palavras-chave: Enfermagem, COVID-19, Impacto social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Vírus SARS-CoV-2, o novo Coronavírus, denominação atribuída ao mesmo, no qual promove a Covid-19, sendo a patologia pandêmica, em que o mundo está vivenciando. Seu aparecimento ocorreu na China, especificamente na cidade de Wuhan em dezembro de 2019, sendo no mês de fevereiro de 2020, a ocorrência da declaração oficial ao nome da patologia causada, advindo da World Health Organization (WHO). Em 03 de fevereiro de 2020, o vírus decorreu a infecções humanas na nação brasileira, o que promoveu a declaração do Ministério da Saúde (MS) a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), através da Portaria MS n0 188 em Decreto n0 7.616. De fevereiro em diante, o país vem sofrendo as repercussões causadas pela pandemia, no qual, diga-se de passagem, serem as maiores sem precedentes históricos recentes dentre as pandemias. Dentro da área territorial das Américas, de acordo com os países reportados, o Situation Report – Coronavírus disease, o Brasil apresenta o total de casos confirmados entre 2.098.389, sendo destes, o total de novos casos 23.529, tido o total de óbitos 79.488, com a estimativa do total de novos óbitos em 716, sendo dito a classificação de transmissão, por “transmissão comunitária” e reportou dias sem novos casos, em 0. Devido a transmissibilidade rápida da doença, o aparecimento de novos casos em números alarmantes, houve a necessidade de “isolamento social”, chegando a ocorrer em alguns estados o “lockdown”, palavra advinda do idioma Inglês, no qual, significa, “confinamento”, em vista, a conter a disseminação viral de forma tão veloz. Com o “isolamento social”, a contenção de “mobilidade social”, vieram a desencadear repercussões sociais das mais diversas origens. Ocorreram impactos financeiros, emocionais, psicológicos, biológicos, econômicos, estudantil e até mesmo atmosféricos. Ao mesmo tempo em que o “isolamento social” tenha sido a medida mais eficiente na redução de contágios, foi causador de inúmeras desordens. Diversas empresas públicas e privadas, suspenderam algumas atividades, de forma total ou parcial, o que gerou a diminuição de ordens salariais, sendo esta medida provisória- MP 936/2020 assinada pelo Presidente da República com Decreto Legislativo n0 6 em 03/2020 em base a Lei n0 13.979, ocorreram quedas no varejo, produções industrial e investimentos nos mais diversos setores. A consequência também acometeu os centros de pesquisas, tanto das universidades como de industrias, devido ao corte considerável nos financiamentos nas bolsas de pesquisas de pós-graduações, financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), através do governo por meio a Portaria n0 34 de 09/03, e tendo em vista, que a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), passou a incentivar e investir em pesquisas a combate à doença. Frente as desordens repercussionais, o acometimento emocional e psicológico, se deu, por preocupações financeiras, medo de perder emprego, redução de salário, isolamento social, vindo assim, transcender em problemas a saúde mental através de transtornos psíquicos, visto ser a prevalência de estresse, crises de ansiedade e depressão. De fronte aos transtornos psíquicos vivenciados por grande parte da população, os mesmos, predispõem a insônia, perda de peso ou ganho excessivo, compulsão alimentar, nervosismo, agitação, taquicardia, pensamentos negativos, cefaléia, o que pode decorrer a decalagens biológicas. A preocupação com a contensão social, na minimização da transmissão viral, ocorreu de forma desproporcional a preocupação com a saúde mental e suas repercussões a longo prazo, tanto a cunho social quanto econômico. Conquanto, denotou de outro desequilíbrio, no qual, de maneira mínima se foi citado e até mesmo chegando a ser um assunto ausente. Trata-se do desequilíbrio atmosférico, uma vez, em que ocorre o isolamento social, se acarreta na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e poluentes, que são necessários para manter o aquecimento da terra, garantindo temperaturas adequadas. A grande preocupação gira em torno da energia elétrica, no qual, a minimização acentuada de poluentes atmosféricos, impactam principalmente em sua geração. Visto ser o Brasil, um país em desenvolvimento, com grandes desigualdades sociais, torna-se esta realidade com maior gravidade, analisando regiões em especificidades devido as condições socioeconômicas e o acesso ou “in”acesso à energia. Segundo informações contidas no relatório “Carbon Brief”, advindas do observatório “Earth” da NASA, a redução de emissões de GEE encontrase preocupantes. Visto a realidade em que estamos inseridos, conclui-se que a nação brasileira, terá a frente um longo caminho a trilhar, em prol a estabilidade diante aos desequilíbrios que lhe foram atribuídos.