Objetivo: analisar o tempo de permanência hospitalar e status das primeiras internações por COVID-19 em mulheres no início da pandemia. Métodos: estudo ecológico com dados das internações por COVID-19 em mulheres. Os dados foram estratificados por estados, regiões, idade, tempo de permanência hospitalar, diagnóstico principal e secundários (comorbidades) e desfecho da internação. Utilizaram-se os testes de Kruskall-Wallis, Mann-Whitney e qui-quadrado para a análise. Resultados: a região Sudeste teve o maior número de internações (0,6%). Do total de internações, 14,6% necessitaram de unidade intensiva. O tempo de permanência hospitalar em mulheres acima de 50 anos foi significativo para o Brasil (p<0,001). Houve associação entre tempo de permanência hospitalar e níveis 2 e 3 de comorbidade. Óbitos em mulheres com mais de 50 anos foi significativo no Brasil, Nordeste e Sudeste (p<0,001). Conclusão: mulheres com mais de 50 anos e com comorbidades estão associadas ao maior tempo de internação hospitalar e óbitos.
Objective: to analyze the length of hospital stay and outcomes of the first hospitalizations due to COVID-19 of women at the beginning of the pandemic. Methods: ecological study with data on COVID-19 hospitalizations of women. Data classification was done by states, regions, age, length of hospital stay, main and secondary diagnosis (underlying diseases), and outcome. Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, and chi-square tests were used for the analysis. Results: the Southeast region had the highest number of hospitalizations (0.6%). Of the total number of hospitalizations, 14.6% required an intensive care unit. The length of hospital stay of women over 50 years was significant for Brazil (p<0.001). There was an association between length of hospital stay and levels 2 and 3 of comorbidity. Deaths in women over 50 years old were significant in Brazil, Northeast, and Southeast (p<0.001). Conclusion: women over 50 years old with comorbidities are associated with longer hospital stays and deaths.