Crítica, cura e curadoria

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Crítica, cura e curadoria

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 40
Autores: Castiel Vitorino Brasileiro, Dodi Tavares Borges Leal
Autor Correspondente: Castiel Vitorino Brasileiro | [email protected]

Palavras-chave: Processos de cura, curadoria, crítica de arte, anticolonialidades

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesta conversa, realizada no quadro da Jornada da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) de 2020, em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia, a performer e psicóloga Castiel Vitorino Brasileiro e a professora e pesquisadora Dodi Leal refletem sobre as interfaces da crítica, da cura e da curadoria. Como performar o invisível? Trata-se nesta conversa das imagens profundas, dos modos existenciais e dos machucados corporais da terra e de como as nossas ritualidades, nossas sabenças encantadas, nossas bruxarias e nossas macumbarias pretas, indígenas e trans são perigos à colonialidade branca e cisgênera da arte. Quais os rasgos da crítica de arte a partir da cura Bantu? Quais as amarras da curadoria de arte que se desfazem a partir da cura anticolonial travesti? A curanderia é o exercício de redirecionamento clínico (crítica cirúrgica de arte) de algumas práticas artísticas institucionais que precisam ser abandonadas, percebendo também as que devem ser reformuladas.



Resumo Inglês:

In this conversation, held within the framework of the Journey of the Brazilian Association of Art Critics (ABCA) of 2020, in partnership with the Federal University of Southern Bahia, the performer and psychologist Castiel Vitorino Brasileiro and professor and researcher Dodi Leal reflect on the interfaces of criticism, healing and curatorship. How to perform the invisible? This conversation is about deep images, existential modes and bodily injuries of the earth and how our rituals, enchanted wisdoms, witchcraft and black, indigenous and trans macumbarias are dangers to the white and cisgender coloniality of art. What are the characteristics of art criticism from the Bantu cure? What are the ties of art curatorship that come undone from the transvestite anti-colonial cure? The ‘curanderia’ is the exercise of clinical redirection (surgical criticism of art) of some institutional artistic practices that need to be abandoned, also realizing those that must be reformulated.



Resumo Espanhol:

En esta conversación, realizada en el marco de la Jornada de la Asociación Brasileña de Críticos de Arte (ABCA) de 2020, en alianza con la Universidad Federal del Sur de Bahía, la performer y psicóloga Castiel Vitorino Brasileiro y la profesora e investigadora Dodi Leal reflexionan sobre las interfaces de crítica, cura y curaduría. ¿Cómo performar en lo invisible? Esta conversación trata sobre imágenes profundas, modos existenciales y lesiones corporales de la tierra y cómo nuestros rituales, sabidurías encantadas, brujería y macumbarias negras, indígenas y trans son peligros para la colonialidad blanca y cisgénera del arte. ¿Cuáles son las características de la crítica de arte de la cura bantú? ¿Cuáles son los lazos de la curaduría de arte que se deshacen desde la cura anticolonial travesti? La curanderia es el ejercicio de redirección clínica (crítica quirúrgica del arte) de algunas prácticas artísticas institucionales que necesitan ser abandonadas, dándose cuenta también de aquellas que deben ser reformuladas.