Este texto apresenta as possibilidades de aproximações entre a crítica pós-colonial e a narrativa contemporânea angolana. A partir das propostas dessa crítica, propomos uma leitura de A Gloriosa Família: o tempo dos flamengos, de Pepetela, pautado na releitura da grande narrativa e inserção do discurso do subalterno. Nestes caminhos, apontamos a crítica pós-colonial como via interpretativa da ficção pepeteliana que articula diferentes fronteiras do texto e da textualidade pós-colonial.