Crônica do mundo íntimo: Beto Brant e as interseções midiáticas da cultura de massa feminizada
Artcultura
Crônica do mundo íntimo: Beto Brant e as interseções midiáticas da cultura de massa feminizada
Autor Correspondente: Mônica Brincalepe Campo | [email protected]
Palavras-chave: cultura de mÃdia; narrativas; cidadania.
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Resumo Português:
Este artigo analisa o filme O amor segundo B. Schianberg, dirigido por Beto Brant, de 2010. Resultado da intersec- ção de uma variada gama de produtos originados na adaptação de um livro, passando por uma minissérie televisiva com estrutura de reality show e a produ- ção de uma videoarte, ele é investigado com base em sua inserção no processo de consolidação das formas narrativas melodramáticas desenvolvidas desde o século XIX. Percebido como ligado ao tempo imediato, de que falam Koselleck e Hartog, é observado a partir da indagação sobre sua relação entre os espaços público e privado e a tensão do discurso sobre gênero. Além disso, para sua compreensão leva-se em conta a precária cidadania de nossa sociedade, tomada como sendo desigualmente disputada em meio à trama das redes midiáticas.
Resumo Inglês:
This paper discusses Beto Brant’s 2010 film, O amor segundo B. Schianberg. The movie is a result of the intersection of a wide range of spin-off products that include a book adaptation, a television miniseries with reality show structure and videoart production. It was analyzed based on its insertion in the consolidation process of melodramatic narrative forms developed since the 19th century. The film is perceived as being associated with immediate time, of which Koselleck and Hartog speak. This paper inquires into its relations with public and private spaces, and tensions of gender discourses. Furthermore, in order to understand it, it is imperative to consider the precarious situation of citizenship in our society, marked by inequality and by disputes also involving the media network.