A partir da década de 70, os conceitos de Taylor e Ford, que contaminaram toda a indústria e o consumo mundiais com uma euforia que perdurou absoluta por cerca de cinqüenta anos, deixaram de ser capazes de atender às novas exigências do mercado. Fez-se necessário surgir um novo modelo de desenvolvimento que atendesse a estas novas exigências. Dentre estas, destaca-se a flexibilidade das empresas, que passou a ser exigida pelos clientes através da variedade, personalização ou inovação de produtos, ou através de prazos menores, ritmo de produção, etc. Estas exigências priorizaram uma reestruturação produtiva e organizacional das empresas dos diversos países. No Brasil, esta reestruturação também foi necessária, só que uma década mais tarde. As empresas nacionais conseguiram se adaptar às novas exigências do mercado, mas sua reestruturação provocou impactos diretos e profundos no emprego e na produtividade. Dentre estes impactos, destaca-se a crescente participação das pequenas empresas na economia brasileira.