Na atualidade, muito tem se pesquisado sobre o comportamento e bem-estar dos coelhos e, neste sentido, vários sistemas têm sido propostos. Na natureza, o coelho é um animal social, vivendo em grupos e mantendo uma hierarquia estável. Nos atuais sistemas produtivos, o coelho é um animal que vive individualizado, na ociosidade, e que perdeu a possibilidade de execução de grande número de comportamentos lúdicos e exploratórios. Neste sentido, várias normativas têm sido propostas para melhoria da qualidade de vida desses animais. Os primeiros sistemas coletivos para alojamento de fêmeas mantinham os animais juntos durante todo o tempo, o que favorecia a elevação da taxa de infanticídio, pois mais de uma coelha paria no mesmo local. A partir da separação das coelhas no período prévio ao parto, criou-se o sistema de semi-grupos, que consideram a individualização do animal em parte do tempo. Parece que o sistema de semi-grupo de maior sucesso é aquele que considera a manutenção coletiva dos animais por 21 dias e individualiza os mesmos nos outros 21 dias do ciclo, sendo os animais reagrupados quando os láparos estão com 18 dias de idade. Neste momento há grande agressividade entre as coelhas para determinação de hierarquia, o que eleva a taxa de descarte. Para coelhos em crescimento, um maior espaço favorece maior frequência comportamental. Contudo, pode haver maior incidência de brigas e lesões em sistema que associam maior tamanho do recinto à elevada densidade, principalmente no período próximo à maturidade sexual. Não há consenso para a adoção de um sistema que associe a demanda de bem-estar dos animais com excelentes índices produtivos, não estando claro ainda quais são os melhores sistemas para implantação nas granjas que sejam economicamente viáveis. O enriquecimento ambiental de gaiolas é uma possibilidade que precisa ser melhor considerada para melhoria do bem-estar.
At present days, much has been researched to better understand the behavior and welfare of the rabbits and so several systems have been proposed. In nature the rabbit is a social animal and lives in groups, maintaining a stable hierarchy. In the intensive productive systems, it is an animal that lives individualized, in idleness, and which has lost the possibility of performing a large number of playful and exploratory behaviors. In this sense, several regulations have been proposed to improve the quality of life of these animals. The first collective systems for housing females kept the animals together at all time, which favored raising the rate of infanticide because more than one doe made the parturition at the same place. From the separation of the rabbit doe in the period prior to parturition, the system of semi-groups was created that considers the individualization of the animal in part of the time. It seems that the most successful semi-group system is the one that considers the collective maintenance of the animals for 21 days and individualizes the same animals in the other 21 days of the cycle, and these does are regrouped when the kits are 18 days old. At this moment, there is great aggression among the does for determination of hierarchy, which raises the discard rate. For growing rabbits, greater space favors higher behavioral frequency. However, there may be a higher incidence of fights and lesions in a system that associates a larger size of the enclosure to a high density, especially in the period near sexual maturity. There is no consensus for the adoption of a system that associates demand for animal welfare with excellent production rates, and it is not yet clear which are the best systems for implantation in the farms that are economically viable. Environmental enrichment of cages is another possibility that needs to be better considered for improving welfare of rabbits in intensive conditions.
En la actualidad mucho se ha investigado a cerca del comportamiento y bienestar de conejos y varios sistemas han sido desarrollados. En la naturaleza el conejo es un animal social que vive en grupos y que mantiene una jerarquía estable. En los actuales sistemas de cría, es un animal que vive solo en una jaula, en ociosidad y que ha perdido la posibilidad de hacer un gran número de comportamientos lúdicos y de exploratorios. Varias normativas han sido propuestas para mejorar la calidad de vida de estos animales. Los primeros sistemas colectivos para el alojamiento de hembras mantenían los animales en colectividad durante todo el ciclo, lo que empeoraba la tasa de mortalidad pues más de una coneja hacia el parto en un mismo nido. Con la separación de las conejas en el período anterior al parto, apareció el sistema de semi-grupos, que llevan en cuenta la individualización del animal en parte del ciclo. Parece que el sistema de semi-grupo que más obtuvo suceso es aquél que considera el mantenimiento colectivo de las hembras durante 21 días y individualiza las mismas durante otros 21 días del ciclo, siendo esas hembras reagrupadas cuando sus gazapos cumplen los 18 días de edad. En esta situación, hay elevada agresividad entre las hembras para que haga la determinación de la jerarquía, lo que eleva la tasa de descarte. Para conejos en período de cebo, un mayor espacio proporciona mejor frecuencia comportamental. Sin embargo, pueden ocurrir peleas y lesiones en sistemas que llevan en cuenta un mayor tamaño de las jaulas asociado a una densidad elevada, principalmente en el período cercano a la madurez sexual. No hay consenso para la adopción de un sistema que lleve en cuenta el bienestar asociado a elevados índices productivos, no estando aclarado todavía cuales son los mejores sistemas para adopción en las granjas que sean económicamente viables. El enriquecimiento ambiental de las jaulas es una posibilidad que necesita ser mejor considerada para la mejora del bienestar.