A criação de corpos em experiência no espetáculo autoficcional Casa Vazia

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ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

A criação de corpos em experiência no espetáculo autoficcional Casa Vazia

Ano: 2023 | Volume: 2 | Número: 47
Autores: Gabriel Morais
Autor Correspondente: Gabriel Morais | [email protected]

Palavras-chave: autoficção, performatividade, teatralidade, corpos em experiência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

“Uma casa, cinco atuantes, 24 horas: chegue quando puder, saia quando quiser” – essa era a sinopse do espetáculo autoficcional Casa Vazia, trabalho que se insere na zona de contágio entre teatralidade e performatividade e aposta tanto em uma relação espaço-temporal não convencional, como na proximidade radical entre performers e espectadores. A partir de materiais do processo, entrevistas com o elenco e revisão bibliográfica, o artigo investiga de quais maneiras Casa Vazia se estabeleceu como um campo estético-político potente de criação de corpos que vibram, isto é, corpos em experiência, através da circulação, agenciamento e negociação de afetos, memórias e desejos entre atuantes, espectadores, o espaço da casa e o território da cidade. O trabalho contribui com reflexões sobre os modos de operação da cena contemporânea, com destaque para a oscilação entre cena e não-cena e a experimentação de relações não tradicionais entre performers e espectadores.



Resumo Inglês:

“One house, five performers, 24 hours: arrive when you can, leave when you want” – this was the synopsis of the autofictional performance Casa Vazia, a work that falls within the contagion zone between theatricality and performativity and bets so much on a space-time relationship unconventional as in the radical proximity between performers and spectators. From process materials, interviews with the cast and a bibliographic review, the article investigates how Casa Vazia established itself as a potent aesthetic-political field for the creation of bodies that vibrate, that is, bodies in experience, through the circulation, agency and negotiation of affections, memories and desires between actors, spectators, the space of the house and the territory of the city. The work contributes with reflections on the modes of operation of the contemporary scene, with emphasis on the oscillation between scene and non-scene and the experimentation of non-traditional relationships between performers and spectators.



Resumo Espanhol:

“Una casa, cinco performers, 24 horas: llega cuando puedas, vete cuando quieras” – esta fue la sinopsis del espectáculo autoficcional Casa Vazia, una obra que se inscribe en la zona de contagio entre la teatralidad y la performatividad y apuesta tanto por una relación espacio-tiempo no convencional, como en la proximidad radical entre intérpretes y espectadores. A partir de materiales del proceso, entrevistas con el elenco y una revisión bibliográfica, el artículo indaga las formas en que Casa Vaziase constituyó como un campo estético-político potente para la creación de cuerpos que vibran, es decir, cuerpos en experiencia, a través de circulación, agencia y negociación de afectos, recuerdos y deseos entre actores, espectadores, el espacio de la casa y el territorio de la ciudad. La obra aporta reflexiones sobre los modos de operación de la escena contemporánea, con énfasis en la oscilación entre escena y no escena y la experimentación de relaciones no tradicionales entre performers y espectadores.