sse trabalho parte da perspectiva de que o uso mais intensivo de tecnologias menos poluidoras deve estar no centro dos debates sobre o desenvolvimento econômico e das transformações esperadas do século 21. Segue-se daí que o grande salto precisa estar ligado ao emprego de tecnologias que sejam mais amigáveis quanto aos impactos ambientais que provocam. Entretanto, dentro do atual modelo econômico, o uso de tais tecnologias não é nem automático e nem natural. Por outro lado, quanto às questões de demanda do consumidor final, a constatação é que o alinhamento a uma postura de eficiência energética somente pode acontecer se o conjunto de benefícios dessa adoção superar, a princípio, os próprios custos dessas mudanças.