Cada vez mais cresce o isolamento pessoal e o número de pessoas que optam pelo
aprimoramento subjetivo. Se a vida isolada é superior à vida coletiva, por que o Estado foi instituÃdo?
Buscando amparo teórico na literatura de Thomas Hobbes, acreditamos e defendemos que é pela
vontade de viver melhor que o homem pactua com o outro homem e constitui o Estado. Para tanto,
faz-se necessário percorrer o mesmo caminho mental estipulado por Hobbes. Em primeiro lugar: o
homem não nasceu para viver em sociedade, pois ele não é naturalmente polÃtico, ele se faz polÃtico.
As circunstâncias do cotidiano conduzem o homem à deliberação e a iniciar a vida coletiva. Em
segundo lugar: o homem deve fazer todo esforço possÃvel e necessário para se manter vivo, adjacente
a esta realidade, o homem se demonstra temeroso com relação à morte violenta. Além disso, todo
homem tem direito (liberdade) a usufruir de todos os bens cedidos pela natureza, o que acarretaria em
conflitos generalizados. Esses elementos compõem o que Hobbes denomina de estado natural, espaço
no qual o homem seria totalmente livre. O homem nota que de nada vale a liberdade ilimitada se a
vida, que é o maior bem, não estiver sendo preservada. A liberdade, portanto, assume identidade de
mediadora e tende a conduzir o homem a um fim maior: a preservação. Papel igualmente importante
nesse processo de transição é o da razão, porque atua como faculdade de cálculo ao analisar os
elementos favoráveis e os desfavoráveis de determinada situação, eis que o estado surge como possibilidade mais evidente de fuga da situação natural de instabilidade, ato humano livre e racional.
Increasingly growing personal isolation and the number of people who opt for subjective
improvement. If life is superior to the isolated community life, because the state was instituted?
Seeking shelter in the theoretical literature of Thomas Hobbes, believe and argue that the will to live is
better than the man in consonance with the other man and is the state. Therefore, it is necessary to
travel the same path set out by Hobbes mind. First, the man was not born to live in society because he
is not naturally a politician, he becomes political. The circumstances of everyday life lead man to start
the deliberation and collective life. Secondly, the man should make every effort possible and necessary
to stay alive, adjacent to this reality, man is afraid to show respect to violent death. In addition,
everyone has the right (freedom) to enjoy all the goods donated by nature, which would result in
widespread conflict. These elements make up what Hobbes called the natural states pace in which man
would be totally free. The man realizes that nothing is worth the unlimited freedom to life, which is
the greatest good, is not being preserved. Freedom, therefore, assumes the identity of a mediator and
tends to lead man to a higher goal: the preservation. Equally important role in this transition process is there a son, because it acts as a power calculation to analyze the favorable and unfavorable elements of a given situation, behold, the state emerges as the most obvious possibility of escape from the natural situation of instability, free human act and rational.