A criança em foco: conversando sobre práticas parentais e estratégias de negociação

Revista Psicologia em Pesquisa

Endereço:
Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Psicologia – ICH Campus Universitário – Bairro Martelos
JUIZ DE FORA / MG
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Site: http://psicologiaempesquisa.ufjf.emnuvens.com.br/psicologiaempesquisa
Telefone: (32) 2102-3103
ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

A criança em foco: conversando sobre práticas parentais e estratégias de negociação

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: Emily Ribeiro da Silva Melina Carvalho Pereira
Autor Correspondente: Emily Ribeiro da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Relações pais-criança, infância, negociação. Parents-Child Relations, childhood, negotiation.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo considera a criança como ser social e produtor de cultura. Apesar do adultocentrismo ainda existente, mudanças recentes nas relações intrafamiliares contribuíram para a crescente participação da criança nos processos decisórios da família. Assim, investigou-se como as crianças entendiam, avaliavam e lidavam com as práticas educativas, e suas estratégias de negociação. Dezesseis crianças, de 7 a 10 anos, participaram desta pesquisa qualitativa, que contou com entrevistas individuais semiestruturadas, grupos focais e posterior análise de conteúdo. A maioria afirmou já ter feito escolhas no contexto familiar e se sentiram satisfeitos com isso. Picos de autoritarismo, permissividade e inconsistências entre as figuras parentais foram percebidos pelos infantes. Dessa forma, o estudo fornece subsídios para avançar na qualidade das relações parentais.



Resumo Inglês:

This study considers the child as a social being and producer of culture. In spite of the still existing adultcentrism, recent changes in intrafamilial relationships have contributed to the child’s increasing participation in family decision-making processes. Thus, investigated how children understood, assessed and dealt with educational practices, and their negotiation strategies. Sixteen children, aged 7 to 10 years, participated in this qualitative research, which included semi-structured individual interviews, focus groups and later content analysis. Most said they had already made choices in the family context and felt satisfied with it. Peaks of authoritarianism, permissiveness, and inconsistencies among parental figures were perceived by infants. In this way, the study provides subsidies to advance the quality of parental relationships.