O presente estudo teve como objetivo identificar as atividades recreativas que mais despertavam interesse nas crianças internadas na clínica pediátrica do Hospital Universitário Lauro Wanderley da UFPB, João Pessoa-PB. Foi realizado no período de julho a agosto de 2000 e a amostra constituiu-se de 17 crianças, a partir dos três anos, das quais 13 (77%) deambulavam e 4 (23%) encontravam-se acamadas; também foram incluídos seus acompanhantes, para identificar o envolvimento dos mesmos nas atividades desenvolvidas. Os resultados revelaram como atividades recreativas preferidas: jogos de memória, 12 (71%); pintura/desenho, 13 (76%); brincadeiras, 17 (100%); ler e ouvir histórias, 15 (88%); inventar brinquedos, 06 (35%); colecionar alguma coisa, 9 (53%) e imitar algum tipo de animal, 12 (71%). Quanto aos acompanhantes, 10 (59%) ficavam com as crianças menores para dar apoio; 6 (35%) gostariam de receber orientação sobre as atividades recreativas e 11 (65%) tinham habilidade para alguma atividade recreativa. Propôs-se o maior envolvimento dos acompanhantes nas atividades recreativas, bem como a incorporação dessas atividades como parte do cuidado à criança internada, tendo em vista que as brincadeiras e os brinquedos para essas crianças continuam fazendo parte imprescindível do seu cotidiano, mesmo estando num ambiente aparentemente estranho e hostil, como o hospital.
This study aimed to identify the recreational activities that most aroused interest in children admitted to the pediatric clinic of the Lauro Wanderley University Hospital of UFPB, João Pessoa-PB. It was conducted from July to August 2000 and the sample consisted of 17 children, from the age of three, of which 13 (77%) walked and 4 (23%) were bedridden; Their companions were also included to identify their involvement in the activities developed. The results revealed as preferred recreational activities: memory games, 12 (71%); painting / drawing, 13 (76%); jokes, 17 (100%); read and listen to stories, 15 (88%); invent toys, 06 (35%); collect something, 9 (53%) and imitate some kind of animal, 12 (71%). As for the companions, 10 (59%) stayed with the younger children to provide support; 6 (35%) would like to receive guidance on recreational activities and 11 (65%) had ability for some recreational activity. It was proposed the greater involvement of caregivers in recreational activities, as well as the incorporation of these activities as part of the care of the hospitalized child, considering that the play and toys for these children continue to be an essential part of their daily lives, even being in an environment. seemingly strange and hostile, like the hospital.