A temperatura média na superfície terrestre e oceânica no ano de 2016 foi a mais alta desde 1880, foi o terceiro ano consecutivo de recordes no aquecimento global. Mesmo diante deste cenário, em junho de 2017, o governo norte-americano anunciou a sua retirada do Acordo de Paris, a mais importante iniciativa de combate ao aquecimento global da atualidade. É diante deste contexto que o presente trabalho pretende identificar as perspectivas do Acordo de Paris após a desregulamentação ambiental de Washington, compreendendo que o tema não se esgota e tampouco é plausível de uma análise finalística. Entre o fracasso do novo Acordo global sobre o clima e o fortalecimento das nações que já não podem mais contar com as políticas norte-americanas de cooperação em prol do meio ambiente, é que se constatou, ao final do estudo, que os principais líderes mundiais assumiram o compromisso de que os respetivos países vão intensificar os esforços para ajudar as nações em desenvolvimento e, em particular os mais pobres e os mais ameaçados pelas mudanças climáticas, para que alcancem os seus objetivos em matéria de combate ao aquecimento global, dando efetiva continuidade de uma política de combate às perversas alterações globais que preserve o planeta Terra.