Crise do capital, políticas de cooperação e parceria empresariais

Revista de Educação Popular

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ISSN: 1982-7660
Editor Chefe: Regina Nascimento Silva
Início Publicação: 01/10/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Crise do capital, políticas de cooperação e parceria empresariais

Ano: 2022 | Volume: 21 | Número: 1
Autores: Alisson Slider do Nascimento de Paula, Stephanie Barros Araújo, Ciro Mesquita de Oliveira, Maria Luzirene Oliveira Nascimento
Autor Correspondente: Alisson Slider do Nascimento de Paula | [email protected]

Palavras-chave: Crise do capital, Políticas de cooperação, Parcerias empresariais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho analisa quais os mecanismos utilizados para persuadir a classe trabalhadora a acreditar no projeto do capital para a sociedade. As parcerias entre o público e o privado configuram-se como serviços oferecidos e passam a ser consideradas da esfera pública não estatal, descentralizando responsabilidades, diminuindo os gastos com a classe trabalhadora e repassando o que seria utilizado para as mãos dos empresários que terceirizam os serviços prestados. Considera-se que o investimento na formação de profissionais “capacitados” ao nível de compreender aquilo que a empresa exige é a pedra basilar nesse negócio lucrativo filantrópico. Todavia, essa iniciativa denota uma direção oposta aos interesses populares e emancipatórios.



Resumo Inglês:

This paper seeks to analyze the mechanisms used to persuade the working class to believe in the project of capital for society. The partnerships between the public and the private sectors are configured as services offered and are now considered as part of the non-state public sphere, de-centralizing responsibilities, reducing expenditure on the working class and transferring money that would be used to the hands of business people who outsource the services provided. It is considered that the investment in training professionals “qualified” to understand what the company requires is the cornerstone of this lucrative philanthropic business. However, this initiative indicates a direction opposite to popular and emancipatory interests.