PqTeo, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 171-182, jul./dez. 2022171ISSN 2595-9409DOI: 10.46859/PUCRio.Acad.PqTeo.2595-9409.2022v5n10p171A cristologia de Nicolau de Cusa (1401-1464):análise em diálogo com Joseph MoingtThe christology of Nicholas of Cusa (1401-1464):Analysis in dialogue with Joseph MoingtFrancisco Emanoel Lima SantosResumoA pesquisa com o tema cristologia, do período denominado por Idade Média, é bastante desafiadora. Nessa época, houve inegáveis transformações, especialmente na Baixa Idade Média. As convulsões sociais, políticas e econômicas, e as demandas relacionadas à saúde assinalaram o fim do medievo. Nicolau de Cusa (1401-1464), admirável personagem do final da Idade Média e início da Idade Moderna, teve sua notabilidade que rendeu vultosa produção literária -cerca de 30 obras. Entre as mais destacadas estão De doctaignorantia, De visione Dei, De Concordantia Catholica, De Deo abscondito e De pace fidei. O presente trabalho aborda os aspectos cristológicos do pensamento de Nicolau de Cusa em semelhança com os do teólogo jesuíta francês Joseph Moingt (1915-2020). Com grandes obras escritas, ficou conhecido também por ter trabalhado no Instituto Católico de Paris. Ambos propõem uma cristologia aberta e humanizadora, sem as amarras da Igreja institucionalizada. A metodologia adotada é a revisão bibliográfica e analítica.
Research with the theme of Christology, from the period called the Middle Ages, is quite challenging. At that time, there were undeniable transformations, especially in the Low Middle Ages. Social, political and economic upheavals, and health-related demands signaled the end of the Middle Ages. Nicholas of Cusa(1401-1464), an admirable character of the late Middle Ages and Modern Age, had his notability that yielded a substantial literary production -around 30 works. Among the most prominent are De docta ignorantia, De visione Dei, De Concordantia Catholica, De Deo abscondito and De pace fidei. The present work approaches the Christological aspects of Nicholas’ thought in similarity with those of the French Jesuit theologian Joseph Moingt (1915-2020). Witha vast amount of written work, he was also known for having worked at the Catholic Institute in Paris. Both propose an open and humanizing Christology, free from the shackles of the institutionalized Church. The methodology adopted is the bibliographical and analytical review.