Contra aqueles que defendem ser Santo Agostinho um dos patronos do conservadorismo predominante no seio das Igrejas cristãs ao longo dos tempos, as quais, por sua vez, sempre estiveram aliadas aos grandes sistemas históricos de dominação e exploração econômico-política-social, apontamos, a título de exemplo, a crítica agostiniana ao uso da retórica como instrumento de dominação, por parte do Poder imperial e/ou das classes dominantes, que, segundo ele, usavam este precioso bem não como meio de condução à verdade, mas como instrumento de falseamento da realidade, seja impondo racionalmente uma falsa ilusão de felicidade seja escamoteando as ações fraudulentas. Eis o que iremos demonstrar neste artigo.
Against those who uphold that St. Augustin is one of conservatism patrons, predominant within christian Churches alongside times that, by their turn, have always allied to economical-political-social dominations and exploration great historical systems, we point out, under pretense, Augustinian critique to rhetoric use as domination instrument, from imperial power or/and domination classic side, that, according to him, they use to employ this precious good not as way of leading to truth, but as a reality counterfeiting instrument, either through imposing rationally a felicity false illusion or hiding out fraudulent actions. He is which we will demonstrate in this article.