O trabalho reúne, sistematiza e analisa os argumentos que se embatem em polêmicas recentes no Brasil acerca da presença de crucifixos em recintos públicos (tribunais, parlamentos etc.). Concepções de laicidade e poderes da imagem são temas que ressaltam posições contra e a favor da permanência daqueles
objetos. Procura-se demonstrar que a lógica da presença dos crucifixos depende de uma invisibilidade ativa.