Trata-se de um estudo exploratório de caráter descritivo com abordagem qualitativa realizado com 20 enfermeiros de um Hospital Universitário da Região Centro-Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Foi utilizado um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas. A estratégia analítica usada para analisar os dados foi a análise de conteúdo. Os dados foram analisados e discutidos levando-se em consideração o conteúdo teórico apresentado na revisão de literatura. Constatou-se que os enfermeiros têm conhecimento abrangente sobre o conceito de violência, que ao identificarem situação de violência contra a pessoa idosa, eles se valem de diversas estratégias de proteção ao idoso e, consequentemente de enfrentamento da violência. Porém ficou evidente que diversos fatores intrínsecos ao idoso contribuem para dificultar a identificação da violência pelos enfermeiros, como medo, vergonha e omissão por medo do agressor ou por não querer denunciá-los por questões de afinidades parentais. Quanto ao reconhecimento dos sinais físicas evidentes, considera-se que este demande muita cautela e conhecimento por parte dos enfermeiros para não confundir esses sinais com sinais decorrentes do próprio envelhecimento, com suposta violência. Diante da fragilidade da situação, o enfermeiro precisar ter além do conhecimento técnico-científico, sensibilidade para abordar adequadamente o idoso, de forma que consiga colher dele a maior quantidade possível de informações sobre a violência sofrida
This is an exploratory descriptive study with a qualitative approach performed with 20 nurses from a University Hospital in the Center-South Fluminense Region of the State of Rio de Janeiro. A semi-structured questionnaire was used with open and closed questions. The analytical strategy used to analyze the data was content analysis. The data were analyzed and discussed taking into account the theoretical content presented in the literature review. It was verified that the nurses have a comprehensive knowledge about the concept of violence, that in identifying a situation of violence against the elderly, they use different strategies to protect the elderly and, consequently, to confront violence. However, it was evident that several factors intrinsic to the elderly contribute to make it difficult to identify the violence by nurses, such as fear, shame and omission for fear of the aggressor or for not wanting to denounce them for reasons of parental affinities. Regarding the recognition of the obvious physical signs, it is considered that this requires a lot of caution and knowledge on the part of the nurses not to confuse these signs with signs of aging itself, with alleged violence. Faced with the fragility of the situation, the nurse needs to have, besides the technical-scientific knowledge, the sensitivity to adequately address the elderly, so that he can obtain as much information about the violence as possible.
Se trata de un estudio exploratorio de carácter descriptivo con abordaje cualitativo realizado con 20 enfermeros de un Hospital Universitario de la Región Centro-Sur Fluminense del Estado de Río de Janeiro. Se utilizó un cuestionario semiestructurado con preguntas abiertas y cerradas. La estrategia analítica utilizada para analizar los datos fue el análisis de contenido. Los datos fueron analizados y discutidos tomando en consideración el contenido teórico presentado en la revisión de literatura. Se constató que los enfermeros tienen conocimiento integral sobre el concepto de violencia, que al identificar situación de violencia contra la persona anciana, ellos se valen de diversas estrategias de protección al anciano y, consecuentemente de enfrentamiento de la violencia. Pero quedó evidente que diversos factores intrínsecos al anciano contribuyen a dificultar la identificación de la violencia por los enfermeros, como miedo, vergüenza y omisión por miedo al agresor o por no querer denunciarlos por cuestiones de afinidades parentales. En cuanto al reconocimiento de los signos físicos evidentes, se considera que esta demanda mucha cautela y conocimiento por parte de los enfermeros para no confundir esos signos con señales derivadas del propio envejecimiento, con supuesta violencia. Ante la fragilidad de la situación, el enfermero necesita tener más allá del conocimiento técnico-científico, sensibilidad para abordar adecuadamente al anciano, de forma que consiga recoger de él la mayor cantidad posible de informaciones sobre la violencia sufrida