Objetivo: Verificar a implementação dos cuidados neonatais na “Hora de Ouro” em recém-nascidos com necessidade de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC). Metodologia: Estudo retrospectivo, longitudinal, com dados coletados em prontuários de outubro de 2019 a março de 2020. Resultados: Analisaram‑se 149 neonatos, 75 (50,3%) do sexo feminino e 74 (49,7%) do sexo masculino; 128 (86%) receberam corticoide antenatal. O peso no intervalo de 500 a 1.499 gramas foi observado em 84 (56,3%). Manobras de reanimação foram feitas em 72 (48,3%) e 78 (52%) fizeram uso de pressão positiva contínua de vias aéreas (CPAP) precoce. O clampeamento do cordão umbilical foi oportuno em 60 (40,3%) nascimentos e em 122 (81,9%) mantiveram termorregulação. O surfactante foi realizado em 66 (44,3%) e nutrição parenteral total (NPT) foi feita para 97 (65,1%) neonatos; infecção neonatal foi presumida em 74 (49,7%); dentre as comorbidades neonatais avaliadas: 23 (15,4%) apresentaram enterocolite necrosante (ECN) e 13 (8,7%) displasia broncopulmonar (DBP). Sepse foi a principal causa de óbito (79,2%). Conclusão: A adoção de rotinas bem estabelecidas durante a hora de ouro pode impactar positivamente no prognóstico dos pacientes assistidos.