A partir de narrativas orais registradas pelo cineasta Leon Hirszman no filme Imagens do inconsciente – Em busca do espaço cotidiano (1983-1987), refletimos aqui sobre cultura, trabalho e resistência de artistas, que, como sujeitos históricos, forjam práticas polÃticas e articulam saberes em seus espaços de atuação na luta por uma sociedade com outros rumos éticos, estéticos e sem manicômios. Revalorizando experiências no campo da conquista da cidadania cultural e da dignidade do trabalho, o artigo problematiza a participação desses agentes na histó- ria da arte, com foco na trajetória de Fernando Diniz, ao lado de Nise da Silveira e outros companheiros.
Based on oral narratives filmed by Leon Hirszman in Images of the Unconscious – In search of daily life space (1983- 1987), we reflect about culture, work, and resistance of artists who, as historical subjects, forge political practices and articulate knowledge in their work toward a society with different ethical and aesthetic directions, and without asylums. Stressing the value of experiences in the field of cultural citizenship and dignity of work, the article problematizes the participation of these players in art history, focusing on the trajectory of Fernando Diniz, Nise da Silveira and other associates.