Cultura Associativa: A Gênese do Cooperativismo Agropecuário da Mesorregião Oeste Paranaense

Revista de Estudos Sociais

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ISSN: 2358-7024
Editor Chefe: Roney Fraga Souza
Início Publicação: 31/03/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Tecnologia, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia biomédica, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Cultura Associativa: A Gênese do Cooperativismo Agropecuário da Mesorregião Oeste Paranaense

Ano: 2015 | Volume: 17 | Número: 35
Autores: Ednilse Maria Willers, Erneldo Schallenberger
Autor Correspondente: Ednilse Maria Willers | [email protected]

Palavras-chave: Cultura. Identidade. Cooperativismo. Colonos. Oeste do Paraná

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é publicizar parte de minha tese de doutorado. Essa tese teve por objetivo geral analisar e compreender a gênese do cooperativismo agropecuário da mesorregião Oeste paranaense a partir da cultura associativa de seus fundadores. Para este artigo abordou-se: a) parte do referencial teórico pautado no conceito da cultura associativa e; b) no quadro de análise pautado no processo de formação e colonização da mesorregião Oeste paranaense, seguido do processo histórico de fundação das cooperativas agropecuárias selecionadas: Copacol, C.Vale, Lar, Coopavel e Copagril. A metodologia adotada partiu da abordagem qualitativa, a partir da premissa descritivo-explicativa. Como fonte de dados utilizou-se dados secundários. Como resultado constatou-se que a gênese das cooperativas em estudo se deu em função das necessidades sociais dos sujeitos, dos colonos que as fundaram. A cultura associativa resgatada por meio das memórias desses colonos tornou-se o marco cultural, mantido e reproduzido pela estrutura comunitária desses colonos. A dinâmica de convivência coletiva e as relações comunitárias mantiveram-se independentes das mudanças macroeconômicas do país. Foi esse espírito gregário, entranhado na estrutura social dos migrantes que colonizaram a mesorregião Oeste paranaense, o norteador das iniciativas de cooperação que desencadearam nas associações de produtores, e essas, nas cooperativas agropecuárias em estudo.