Este artigo é fruto de uma pesquisa feita em redes sociais, mais especificadamente o Facebook, durante quarenta dias com cinco voluntárixs. O foco da pesquisa se concentrou nas timelines dos usuárixs em relação às fotos chamadas de selfie e o modo como essas fotos, para além de um modismo, representam padrões e imposições ao corpo que são projetadas e vendidas por um Mercado altamente lucrativo e complexo. Relacionando como o campo educacional, a pesquisa problematiza como a educação se apropria e se comporta mediante essas novas realidades ligadas aos fenômenos culturais, enquanto produtora e produto desses fenômenos. As bases teóricas fundantes para esta produção partem de diversos autorxs que dialogam sobre identidade e gênero, referenciais teóricos pós-estruturalistas culturais e dos estudos Queer e autorxs que pensam o capitalismo e o Capital.
This article is the result of research done on social networks, more specifically Facebook, for forty days with five volunteers. The focus of the research focused on users' timelines in relation to photos called selfie and how these photos, in addition to a fad, represent body patterns and impositions that are designed and sold by a highly profitable and complex Market. Relating as the educational field, research problematizes how education appropriates and behaves through these new realities linked to cultural phenomena, as a producer and product of these phenomena. The theoretical foundations for this production are based on several authors who talk about identity and gender, cultural poststructuralist theoretical frameworks and Queer studies and authors who think about capitalism and capital.