CULTURA E POLÍTICA EM DIÁLOGO NA GEOGRAFIA HUMANA: COMENTÁRIO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE SE PENSAR OS ESPAÇOS DA INTERCULTURALIDADE

Revista GeoSertões

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ISSN: 25255703
Editor Chefe: Santiago Andrade Vasconcelos
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

CULTURA E POLÍTICA EM DIÁLOGO NA GEOGRAFIA HUMANA: COMENTÁRIO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE SE PENSAR OS ESPAÇOS DA INTERCULTURALIDADE

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: C. A. A. Maciel
Autor Correspondente: C. A. A. Maciel | [email protected]

Palavras-chave: Geografia cultural.Geografia política.Estudos interculturais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo busca problematizar a assertiva segundo a qual a centralidade territorial do Estado moderno deva ser o foco de uma geografia cultural e política cuja finalidade última estaria em entender a questão da adesão coletiva a um projeto de Nação. Para realizar tal reflexão, propõe o conceito antropológico de interculturalidade, apoiando-se nas ideias de Gunther Dietz (2012) de modo a evidenciar os desafios colocados ao Estado-nação face à diversidade cultural contemporânea, dialogando com os aportes de Jean Gottman (1952) à geografia política, segundo Iná Elias de Castro (2012). Assim, são debatidos os sentidos dos “sistemas de movimento” e dos “sistemas de resistência ao movimento” que organizariam o espaço, cotejando como tais noções –há muito apropriadas pela geografia política –poderiam ser enriquecidas pelos temas trazidos por estudos interculturais recentes.



Resumo Inglês:

The article discusses the assertive according to whichthe centrality of the modern territorial state should be the main focus of a cultural and political geography concerned to understand the issue of the collective adherence to a national project. To accomplish such reflection, it is proposed the use of theanthropological concept of interculturalism, relying on the ideas of Gunther Dietz (2012) to highlight the challenges placed to the nation state in the face of the contemporary cultural diversity. Allied to this perspective, the paper conducts a dialogue with contributions by Jean Gottman (1952) to the political geography, accordingly to Ina Elias Castro (2012). Thus the senses of "systems of movement" and "systems of resistance to movement" that organize the space are reconsidered, in order to compare howsuch notions –previously used by political geography –could be enriched by themes brought by recent intercultural studies.



Resumo Espanhol:

Este artículo trata de problematizar la afirmación según la cual la centralidad del Estado territorial moderno debe ser el foco de una geografía cultural y política, cuyo objetivo final equivaldría a entender la cuestión de la adhesión colectiva a un proyecto nacional. Para llevar a cabo esta reflexión, propone el concepto antropológico de la interculturalidad, basándose en las ideas de Gunther Dietz (2012) para poner de relieve los desafíos que enfrenta el Estado-nación en frente a la diversidad cultural contemporánea. También lleva a cabo un diálogo con las contribuciones de Jean Gottman (1952) a la geografía política, segunda Ina Elias de Castro (2012). de esta manera, se analizan los significados de "sistemas de movimiento" y "sistemas de movimiento de resistencia" que organizan el espacio, tratando de entender cómo tales ideas -siempre utilizados por la geografía política -podría añadirse a los temas presentados por los estudios interculturales recientes.