Neste artigo pretendo abordar as categorias de modernidade e modernização cultural na cidade de São Paulo durante nos anos 1910. O foco de análise se volta para a vivência cotidiana destas mudanças por um protagonista privilegiado, o presidente de Estado Altino Arantes. Este manteve um registro diário e pormenorizado de eventos (festas, óperas, films), espaços (teatros, cinemas, salões) e atores culturais. Em diversos momentos comenta de maneira crítica alguns destes eventos, revelando uma percepção elitista e tradicional, mas não menos interessante acerca do universo cultural provinciano da capital paulista e dos limites da fantasia da modernidade.
In this article I intend to address the categories of modernity and cultural modernization in the city of São Paulo during the 1910s. The focus of the analysis turns to the daily life of these changes by a privileged protagonist, President of State Altino Arantes. This kept a daily record of events and detailed (festivals, operas, films), spaces (theaters, cinemas, halls) and cultural actors. At various times commented critically some of these events, revealing an elitist perception and traditional, but no less interesting about the cultural universe of the provincial capital city and the limits of modern fantasy