Neste artigo tenho a intenção de refletir sobre os hibridismos presentes no campo da Cultura Visual, tanto nas suas relações transdisciplinares quanto no contato com a tecnologia para a veiculação e criação das imagens. A passividade da visão é colocada como uma provocação para pensar sobre a relação entre as imagens que vemos e a nossa subjetividade, objetivando compreender essas relações não apenas através de um viés cultural e social, mas considerando que existem funções inerentes do cérebro humano que participam dessa rede de significações. O artigo aponta o ensino das Artes Visuais e da Cultura Visual como importante ferramenta para a reflexão a cerca das imagens e do próprio comportamento social na contemporaneidade.