Este artigo apresenta uma reflexão sobre a categoria audiovisual dos curtas musicais e suas articulações de linguagem que enfrentam o cinema e o videoclipe. A partir de uma análise do curta musical Anima, do diretor Paul Thomas Anderson, discute-se pontuações teóricas de Jean Epstein sobre as poéticas do ritmo cinematográfico, evidenciando um local de aproximação com as teorias da arqueologia do cinema e do corpo como potências de representação. Nos espaços da linguagem do videoclipe, discute-se o conceito de narrativas que se dilatam a partir da articulação do tempo fílmico e direcionam o olhar para clipes de longa duração.
This article presents a reflection on the audiovisual category of musical shorts and their articulations of language that face cinema and video clips. Based on an analysis of the musical short Anima, by director Paul Thomas Anderson, Jean Epstein's theoretical scores are discussed on the poetics of cinematographic rhythm, showing a place of approximation with the archeology theory of cinema and the body as potential representation. In the spaces of the video clip's language, the concept of narratives that expand from the articulation of filmic time are discussed, directing the look to long duration clips.