Analisaremos o conto Dão-Lalalão (ROSA, 1995), de Guimarães Rosa, composição calcada
em fabulações contÃnuas, tÃpicas da fala do sertão mineiro. Essa estrutura mostra originalidade,
revelando sua marca própria: a oralidade; mas esse contar, que parece espontâneo, revela tendências
regionalistas e pós-modernas. O ambiente é regional e as personagens intrinsecamente
ligadas a ele. Contudo, o nó - o conflito do protagonista - e o narrador - polifônico - são próprios
do pós - modernismo. A aparência de perfeição dessas personagens - visto que são ajustadas ao
seu mundo de valores – se desconstrói, enquanto o texto se aprofunda na psicologia dos personagens;
mostrando seus medos e suas desconfianças, enfim sua humanidade.
We are going to analyze “Dão-Lalalão†written by Guimarães Rosa, a composition based
on continuous fabulations, typical of the speeches from people from northwest part of Minas
Gerais state. This structure shows originality, reveling its own mark: the orality; but it tells which
seems to be spontaneous revels regionalists and postmodern tendencies. The environment is regional
and the characters are deeply linked to it. However, the Knot - main character conflict - and
the narrator - polyphonic - are characteristics of postmodernism. The appearance of perfection
in these characters -since they are adjusted to their world of values - is dismantled while the text
goes deeper into the presentation, showing their fears and distrusts. They are like any human, in
any place in the world.