Da cidade à república das letras. Jesuítas, administração vice-real, grupos letrados (México, sécs. XVI-XVII)

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ISSN: 2318-1729
Editor Chefe: André Cabral Honor
Início Publicação: 08/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: História

Da cidade à república das letras. Jesuítas, administração vice-real, grupos letrados (México, sécs. XVI-XVII)

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Reis, Anderson Roberti dos
Autor Correspondente: Reis, Anderson Roberti dos | [email protected]

Palavras-chave: Governo vice-real, jesuítas, grupos letrados, Cidade das Letras, Nova Espanha

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo propõe uma reflexão sobre o papel desempenhado pelos jesuítas na formação de grupos letrados e, pois, de parcela das elites coloniais na capital da Nova Espanha. Parte-se de uma leitura clássica a respeito desse tema, aquela oferecida pelo crítico uruguaio Ángel Rama em La ciudad letrada, a fim de buscar outras possibilidades de compreensão para as relações entre os padres da Companhia de Jesus, os grupos letrados e a administração vice-real. O argumento central deste artigo sustenta que a conformação política da Monarquia Espanhola e de seus vice-reinos americanos nos séculos XVI e XVII, distante da noção de Estado Moderno e mais próxima de um modelo corporativo, torna difícil o enquadramento da atividade dos padres na perspectiva de “intelectuais a serviço da monarquia absoluta”.



Resumo Inglês:

In this article we propose a reflection on the role played by the Jesuits in training literate groups and therefore a portion of colonial elites in the capital of New Spain. We start with the Ángel Rama‟s classical reading on this subject in his book La ciudad letrada, in order to seek other possibilities for understanding the relationships between the Society of Jesus, the literate groups and the viceregal government. The main argument in this paper contends that the political configuration of the Spanish monarchy and its American dominions throughout the sixteenth and seventeenth centuries, closer to a corporate model than a notion of modern state, makes it difficult to frame the Jesuit‟s activities in a perspective of “intellectuals at the service of absolute monarchy”.