O presente artigo está voltado à questão do "idioleto" estético tal como definido no âmbito da semiótica de Umberto Eco, em que se constitui como código próprio a uma obra de arte e contrapartida interpretativa de um destinatário competente. Nesse sentido, debruça-se sobre o idioleto fílmico, partindo em busca dos elementos expressivos, inclusive sonoros e visuais, que participam dessa complexa construção no campo da sétima arte. Trata-se de estender ao cinema os aportes da teoria umbertiana da interpretação estética.
The present paper addresses the issue of the aesthetical “idiolect” as defined within the Umberto Eco’s semiotics sphere, in which it is constituted as a proper cod for na art work and as na interpretative counterpart of a competent addressee. In this sense, it focuses on the filmic idiolect, seeking for expressive elements, including the sonorous and the visual, which take part of this complex structure in the field of the seventh art. It is about extending the contributions of the Umbertian theory of aesthetic interpretation to cinema.