DA INVISIBILIDADE DA CRIANÇA À LITERATURA INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ideação
DA INVISIBILIDADE DA CRIANÇA À LITERATURA INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Autor Correspondente: Melissa Probst | [email protected]
Palavras-chave: Contação de histórias; educação da infância; literatura infantil.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente texto está ancorado em três eixos: conceito de infância, literatura infantil e contação de história. O estudo, de cunho bibliográfico, foi impulsionado por questões que envolvem a prática educativa na educação infantil: o que é a infância, quais meandros possibilitaram a criação de uma literatura voltada à criança, como e porque contar histórias na Educação Infantil, entre outras. Ariès (1981), Coelho (2010), Soares (2008) entre outros contribuíram para as reflexões propostas. Conclui-se que a ação educativa deveria ser pensada numa perspectiva crítica, e que ao longo do tempo os conceitos de infância e literatura infantil foram naturalizados. Numa perspectiva de generalização (da infância e da literatura), desconsideram-se as singularidades do devir criança e da literatura como experimentação. A contação de histórias como experimentação estética pode ser, entre outras, uma possibilidade de extrapolar tais noções, visto que a literatura infantil é gênero textual de expressão de linguagem, que abarca a diferença das personagens, tempos históricos, dimensões culturais e estéticas.
Resumo Inglês:
The present text is anchored in three axes: concept of childhood, children's literature and storytelling. The bibliographical research is based on questions that involve the educational practice in early childhood education: what is childhood, what meanderings have made possible the creation of a literature directed to the child, how and why to tell stories in Child Education, among others. Ariès (1981), Coelho (2010), Soares (2008) and others contributed to the proposed reflections. It is concluded that educational action should be thought of in a critical perspective, and that over time the concepts of childhood and children's literature were naturalized. From a perspective of generalization (from childhood and from literature), the singularities of child becoming and literature as experimentation are disregarded. Storytelling as aesthetic experimentation may be, among others, a possibility of extrapolating such notions, since children's literature is a textual genre of language expression, which encompasses the difference of characters, historical times, cultural and aesthetic dimensions
