Partindo-se do princípio de que a força de trabalho possui um papel relevante, e, talvez, estratégico para o aumento da competitividade e permanência das firmas em um ambiente concorrencial e seletivo, este trabalho objetiva apresentar algumas considerações teóricas sobre o papel exercido pela força de trabalho dentro das organizações na chamadas Era do Conhecimento. Para tanto, são revisados desde os autores clássicos das ciências administrativas e econômicas até os evolucionistas, passando pelos neoclássicos, procurado-se identificar como esses autores tratam a questão do trabalhador enquanto um recurso para as firmas sempre com o objetivo de evidenciar suas visões a cerca do fator de produção trabalho. Ao final deste artigo, faz-se considerações a partir da ótica de autores evolucionistas, os quais resgatam os principais tratados de autores clássicos tanto da economia quanto da administração, como parte do processo que busca entender as questões relativas ao papel desempenhado pelo fator humano no desenvolvimento econômica, objeto de estudo de séculos de ciência e que se apresenta cada vez mais em evidencia na chamada Era do Conhecimento.