DA MORTE DO VIZINHO AO 11 DE SETEMBRO: POEMA, FOTOGRAFIA E RECUSA/FROM THE NEIGHBOR’S DEATH TO 9/11: POEM, PHOTOGRAPHY, AND REFUSAL

Revista Athena

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ISSN: 2237 - 9304
Editor Chefe: Agnaldo Rodrigues da Silva
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras

DA MORTE DO VIZINHO AO 11 DE SETEMBRO: POEMA, FOTOGRAFIA E RECUSA/FROM THE NEIGHBOR’S DEATH TO 9/11: POEM, PHOTOGRAPHY, AND REFUSAL

Ano: 2019 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Vinícius Paulo Corrêa Almeida
Autor Correspondente: Vinícius Paulo Corrêa Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Poema; Fotografia; Recusa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem como proposta uma leitura comparativa dos poemas “A morte do vizinho”, de Affonso Romano de Sant‟Anna, e “Fotografia de 11 de setembro”, de Wisława Szymborska, relacionando-os à fotografia The Falling Man, de Richard Drew. A reflexão busca pensar tais linguagens como gesto solidário da recusa: de que modo essas linguagens podem interferir no real através da recusa em narrar aquilo que o real supõe sentenciar? De que modo as relações tensionadas entre palavra / silêncio, visível / invisível, podem consagrar uma sempre penúltima visão da realidade, esse instante de vida que precede o baque? Para tanto, procurou-se estabelecer um diálogo entre as postulações de Octavio Paz (2014), Adolfo Montejo Navas (2017), Georges DidiHuberman (2012) e Erwin Panofsky (2011), no que diz respeito às relações entre palavra, imagem e história.



Resumo Inglês:

This work proposes a comparative reading of the poems "The death of the neighbor" by Affonso Romano de Sant'Anna, and "Photograph of September 11", ot Wislawa Szymborska, relating both works to the photograph The Falling Man, of Richard Drew. Reflection aims thinking such languages as a solidary move of refusal: in which way these languages can interfere on reality throughout the refusal of narrating what reality supposedly sentences? In a way that the tense relations between word/silence, visible/invisible may consecrate an always penultimate sight of reality, this instant of life that precedes the crash? For such, one looked to establish a dialogue between the postulates of Octavio Paz (2014), Adolfo Montejo Navas (2017), Georges Didi-Huberman (2012) and Erwin Panofsky (2011), concerning relations between word, image and history.