Este trabalho assenta-se numa visão de língua como direito, identidade de um grupo de fala, de imigrantes advindos da Europa no século XVIII, bem como de seus descendentes. Apesar dos processos de unificação da língua alemã vinculados ao ideal de nacionalização, ocorridos, o primeiro em 1911 (por Orestes Guimarães), e o segundo durante o Estado Novo (1937-1945), a língua alemã e a cultura teuto-brasileira mantêm-se presentes ainda nos dias hodiernos. Partindo de uma revisão de literatura, vislumbra-se compreender as novas tentativas de “resgate” da língua alemã, bem como a manutenção étnico-cultural em Blumenau (SC) a partir da implementação de uma escola bilíngue (português-alemão). Considera-se, que apesar da implementação da escola bilíngue como uma política linguística inclusiva que busca valorizar a língua de um grupo minoritário (alemão), há desafios ainda a serem superados: formação docente inicial e continuada bilíngue e o reconhecimento do dialeto alemão em uso por essa comunidade de fala.
This work is based on the perspective of language as a right, identity of a speech group, immigrants from Europe in the eighteenth century, as well as their descendants. In spite of the processes of unification of the German language linked to the ideal of nationalization, the first in 1911 (by Orestes Guimarães), and the second during the Estado Novo (1937-1945), the German language and the Teuto-Brazilian culture are still present in modern times. Starting from a literature review, we aim at understanding the new attempts to "rescue" the German language, as well as the ethnic-cultural maintenance in Blumenau (SC) from the implementation of a bilingual (Portuguese-German) school. Despite the implementation of the bilingual school as an inclusive linguistic policy that seeks to value the language of a minority (German) group, there are still challenges to be overcome: initial and continuing bilingual teacher education and recognition of the German dialect in use by this community.
Este trabajo se asienta en una visión de lengua como derecho, identidad de un grupo de habla, de inmigrantes provenientes de Europa en el siglo XVIII, así como de sus descendientes. A pesar de los procesos de unificación de la lengua alemana vinculados al ideal de nacionalización, ocurridos, el primero en 1911 (por Orestes Guimarães), y el segundo durante el Estado Nuevo (1937-1945), la lengua alemana y la cultura teuto-brasileña, si se siguen presentes en los días de hoy. A partir de una revisión de la literatura, imagina a entender los nuevos intentos de "rescate" de la lengua alemana, así como el mantenimiento étnica y cultural en Blumenau (SC) de la aplicación de una escuela bilingüe (portugués-alemán). Se considera, que a pesar de la implementación de la escuela bilingüe como una política lingüística inclusiva que busca valorar la lengua de un grupo minoritario (alemán), hay desafíos aún a ser superados: formación docente inicial y continuada bilingüe y el reconocimiento del dialecto alemán en uso por esa comunidad.