O presente artigo parte da seguinte pergunta: o pensamento encontra-se separado das funções estéticas? A possibilidade de se empreender um pensamento-sensÃvel encontra um importante ponto de apoio na obra de Michel Foucault. Ao pensamento que se apresenta dissociado em nossa sociedade ocidental moderna, é contraposta a possibilidade de um paradigma estético para as elaborações teóricas. Partindo da emblemática frase onde há obra, não há loucura são trabalhadas questões relativas à separação da representação plástica e a referência linguÃstica, numa articulação entre as concepções presentes em História da Loucura e As Palavras e as Coisas.
This article begins with the following question: the thought is separated from aesthetic functions? The ability to take a thought-sensitivity is an important support in the work of Michel Foucault. The thought that has dissociated into our modern Western society, is opposed the possibility of an aesthetic paradigm for theorizing. From the iconic sentence where there is work, there is no crazy, questions about the separation of plastic representation and linguistic reference are worked, in the linking between the concepts present in History of Madness and The Order of the Things.