Neste trabalho é analisada a influência que a Medicina Legal teve na delimitação do conceito de perversão, e esboçada outra abordagem, que identifica o perverso com uma entidade do imaginário social cuja função é promover a coesão da coletividade em torno de e contra si – um bode expiatório. Busca-se deslocar a pesquisa em direção aos mecanismos e necessidades psÃquicas e sociais que fomentam a psicodinâmica da expiação, ou o engendramento de bodes expiatórios.